26 de ago. de 2012

Yanni - Nostalgia (Live At The Acropolis)

Il Divo - Regresa A Mi (Unbreak My Heart)

a gosto, com gosto

Se eu gosto de poesia? Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor. Acho que a poesia está contida nisso tudo. Carlos Drummond de Andrade

11 de dez. de 2011

...eu vi...

O TEJO É MAIS BELO
(do "Guardador de Rebanhos" - Alberto Caeiro)

O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

what´s happening?

Quase um ano se passou sem postagens.
isso reflete meu momento, sem momentos...
sem ler, sem escrever, sem vontades...
olhando a vida como mera expectadora

expectadora - vontades - momentos - postagens
vamos voltar!!!

19 de dez. de 2010

Natal - Neftalí - Neruda






Quem morre? Morre lentamente Quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda.

Medo da Chuva - Isabella Taviani

18 de dez. de 2010

Meus filmes favoritos - diálogos, fotografias, músicas.Para ver e rever!!



Before Sunrise - Antes do amanhecerJesse (Ethan Hawke), um jovem americano, e Celine (Julie Delpy), uma estudante francesa, se encontram casualmente no trem para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar em Viena e gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente. Mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.

E a sequencia: Before Sunset
Jesse (Ethal Hawke) e Celine (Julie Delpy) se conheceram por acaso em uma viagem de trem que ia de Budapeste a Viena, passando o dia juntos e se separando no início do dia seguinte. Nove anos depois eles se reencontram, novamente por acaso. Jesse agora é um conhecido escritor, enquanto que Celine trabalha para uma organização de proteção ao meio-ambiente. Jesse agora está em Paris para promover seu mais novo livro e, após reencontrar Celine, passa com ela algumas horas, onde discutem o que aconteceu em suas vidas em todos estes anos.

10 de dez. de 2010

6 de 10


"Homens de honra" (2000)
Carl Brashear ingressa na Marinha com o objetivo de entrar na escola de mergulho. Sunday, um reconhecido comandante de mergulhadores da Marinha norte-americana, desafia o novato para que ele desista. Anos mais tarde, depois que Carl sofre um acidente que o deixa aleijado, ele e Sunday juntam suas forças. O oficial ajuda Carl a enfrentar a burocracia da Marinha, a superar a perda de uma perna e a se tornar parte da história militar dos Estados Unidos.

28 de nov. de 2010

5 de 10


"Tempo de recomeçar" (2001)
Um jovem arquiteto sonha em construir a própria casa num penhasco à beira-mar. Mas George deixou que o trabalho, o tempo e as circunstâncias o distanciassem de seu sonho. Quando se deu conta, tinha envelhecido, estava desempregado, divorciado e afastado da família e dos amigos. A princípio, ele inicia o projeto sozinho, pois o filho adolescente não se interessa por nada que diga respeito ao pai. A ex-esposa e os vizinhos não acreditam que ele vá levar a ideia adiante. À medida que George vai realizando seu sonho, as relações com as pessoas importantes de sua vida também se solidificam. O que começa como o resgate de um desejo pessoal torna-se algo maior e mais forte do que a própria casa.

24 de nov. de 2010

20 de nov. de 2010

Lugares




Eu quero estar em qualquer lugar

Quer na terra quer no mar,

Quero mesmo é sonhar!!!

4 de 10


SamsaraTashi é um jovem monge tibetano que, após passar três anos em reclusão meditando, é resgatado por seus companheiros, que o ajudam a retornar ao monastério. No caminho, ele vê escrito em uma pedra "como impedir que uma gota d'água desapareça ao sol?". De volta à vida religiosa, Tashi se encanta com uma dançarina, e os crescentes desejos por uma existência comum o atormentam tanto, que ele decide deixar o templo, e ir viver na cidade, para trabalhar, se casar e constituir família.

15 de nov. de 2010

3 de 10


"O diabo veste Prada" (2006)
Andy Sachs, recém-formada na faculdade de jornalismo, se muda para Nova York com o namorado, Nate, e sai em busca de emprego. Consegue uma entrevista na revista de moda comandada pela editora Miranda Priestly. Mesmo sem nunca ter ouvido falar da revista ou da famosa editora, Andy consegue a vaga. Seu estilo, entretanto, é motivo de piada entre os novos colegas, inseridos no mundo da moda. Determinada a seguir em frente com o desafio, Andy muda o visual e se torna uma workaholic nas mãos da chefe. Ao mesmo tempo, começa a perceber o quanto está deixando de lado as coisas simples da vida

13 de nov. de 2010

Osho

..."O velho era tão frágil, tão restrito, tão medíocre... e o novo é tão vasto... De uma pequenina gota de orvalho, você tornou-se o oceano.

Mas até mesmo uma gota de orvalho, ao escorregar de uma folha de lótus, treme por um momento, tenta agarrar-se um pouco mais, porque ela já pode ver o oceano... uma vez que tenha caído da folha de lótus, acabou-se.

Sim, de certo modo, ela não mais será — como uma gota de orvalho, ela terá deixado de ser. Mas isso não é uma perda. Você será oceânico.
E todos os outros oceanos são limitados.
O oceano da existência é ilimitado."


..."A vida possui duas dimensões. Uma é horizontal — na qual todos vocês estão vivendo, na qual vocês estão sempre pedindo por mais e cada vez mais e mais. A quantidade não é a questão; nenhuma quantidade vai satisfazê-los.

A linha horizontal é a linha quantitativa. Você pode ir seguindo sem parar. Ela é como o horizonte — à medida que você segue adiante, o horizonte continua recuando. A distância entre você e a meta do seu "cada vez mais", a meta do desejo, permanece sempre a mesma.

Ela era a mesma de quando você era uma criança, era a mesma de quando você era jovem, será a mesma quando você for idoso. A distância permanecerá a mesma até o seu último suspiro.

A linha horizontal é uma ilusão. O horizonte não existe, somente aparenta — lá, talvez a apenas algumas milhas de distância, o céu esteja encontrando-se com a terra. Eles não se encontram jamais. E a partir do horizonte vem a linha horizontal — sem fim, porque a meta é ilusória; você não pode torná-la realidade.

E a sua paciência é limitada, seu período de vida é limitado. Um dia, você percebe que tudo parece fútil, sem significado: "Estou me arrastando sem necessidade, me torturando, chegando a lugar nenhum..." Aí então o oposto surge em você — "Destruir-se. Não vale a pena viver, porque a vida promete, mas jamais dá o prometido."

Mas a vida tem uma outra linha — uma linha vertical. A linha vertical se move em uma dimensão totalmente diferente. Em tal experiência, por um momento, você vira sua face na direção vertical.

Você não está pedindo — eis por que está recebendo.
Você não está desejando — eis por que tanto torna-se disponível a você.
Você não tem uma meta — eis por que você se aproxima tanto dela.

Devido a não haver nenhum desejo, nenhuma meta, nenhuma pergunta, nenhum pedido, você não tem qualquer espécie de tensão — você está completamente relaxado.
Nesse estado relaxado está o encontro com a consciência."



Osho, em "Além da Psicologia — Discursos no Uruguai"

2 de 10



"Quem quer ser um milionário?" (2008)

Jamal Malik tem 18 anos, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto pela TV por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar um prêmio de 20 milhões de rúpias. No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela onde ele e o irmão cresceram, as aventuras dos dois juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e o amor por uma garota.

9 de nov. de 2010

1 de 10


O Som do Coração - August Rush


Doze anos atrás, em cima de um telhado iluminado pelo luar na Praça Washington, Lyla Novacek, uma jovem violinista bem criada e Louis Connelly, um carismático cantor-compositor irlandês, se uniram por acaso por estarem ao mesmo tempo escutando um músico de rua que tocava “MoonDance” e imediatamente se apaixonaram. Meio que compartilhando a linguagem musical, a conexão deles era inegavelmente verdadeira… apesar de breve. Após a noite mais romântica de suas vidas, Lyla jurou encontrar Louis novamente mas, mesmo sob seus protestos, o seu pai a empurrou para que ela fosse realizar o próximo concerto dela - fazendo com que Louis assim acreditasse que ela não se importava com ele. Desestimulado, ele achou que seria impossível continuar tocando e finalmente abandou a música enquanto Lyla, com suas esperanças no seu amor perdido, foi levada a pensar meses depois que também havia perdido o bebê dela e de Louis que supostamente não teria nascido em um acidente de carro. Agora, a criança dada secretamente pelo pai de Lyla cresceu e tornou-se numa criança espirituosa e talentosa que ouve música em todo a seu redor no ritmo da vida e pode transformar o sussurro do vento do campo de trigo em uma bela sinfonia com ele próprio no comando, sendo ao mesmo tempo o compositor e maestro daquela melodia. Deixado órfão pela circunstância, ele mantém uma profunda e firme crença que seus pais estão vivos e o querem tanto quando ele os quer – se eles simplesmente pudessem achar uns aos outros. O talentoso músico mirim August deixa o orfanato para encontrar os pais, pois foi separado deles em seu nascimento. Para isso terá a ajuda de um misterioso estranho.

3 de nov. de 2010

Vou-me embora pro passado.

"No rastro da Bandeira de Manuel"
Vou-me embora pro passado
Lá sou amigo do rei
Lá tem coisas "daqui, ó!"
Roy Rogers, Buc Jones
Rock Lane, Dóris Day
Vou-me embora pro passado.

Vou-me embora pro passado
Porque lá, é outro astral
Lá tem carros Vemaguet
Jeep Willes, Maverick
Tem Gordine, tem Buick
Tem Candango e tem Rural.

Lá dançarei Twist
Hully-Gully, Iê-iê-iê
Lá é uma brasa mora!
Só você vendo pra crê
Assistirei Rim Tim Tim
Ou mesmo Jinne é um Gênio
Vestirei calças de Nycron
Faroeste ou Durabem
Tecidos sanforizados
Tergal, Percal e Banlon
Verei lances de anágua
Combinação, califon
Escutarei Al Di Lá
Dominiqui Niqui Niqui
Me fartarei de Grapette
Na farra dos piqueniques
Vou-me embora pro passado.

No passado tem Jerônimo
Aquele Herói do Sertão
Tem Coronel Ludugero
Com Otrope em discussão
Tem passeio de Lambreta
De Vespa, de Berlineta
Marinete e Lotação.

Quando toca Pata Pata
Cantam a versão musical
"Tá Com a Pulga na Cueca"
E dançam a música sapeca
Ô Papa Hum Mau Mau
Tem a turma prafrentex
Cantando Banho de Lua
Tem bundeira e piniqueira
Dando sopa pela rua
Vou-me embora pro passado.

Vou-me embora pro passado
Que o passado é bom demais!
Lá tem meninas "quebrando"
Ao cruzar com um rapaz
Elas cheiram a Pó de Arroz
Da Cachemere Bouquet
Coty ou Royal Briar
Colocam Rouge e Laquê
English Lavanda Atkinsons
Ou Helena Rubinstein
Saem de saia plissada
Ou de vestido Tubinho
Com jeitinho encabulado
Flertando bem de fininho.

E lá no cinema Rex
Se vê broto a namorar
De mão dada com o guri
Com vestido de organdi
Com gola de tafetá.

Os homens lá do passado
Só andam tudo tinindo
De linho Diagonal
Camisas Lunfor, a tal
Sapato Clark de cromo
Ou Passo-Doble esportivo
Ou Fox do bico fino
De camisas Volta ao Mundo
Caneta Shafers no bolso
Ou Parker 51
Só cheirando a Áqua Velva
A sabonete Gessy
Ou Lifebouy, Eucalol
E junto com o espelhinho
Pente Pantera ou Flamengo
E uma trunfinha no quengo
Cintilante como o sol.

Vou-me embora pro passado
Lá tem tudo que há de bom!
Os mais velhos inda usam
Sapatos branco e marrom
E chapéu de aba larga
Ramenzone ou Cury Luxo
Ouvindo Besame Mucho
Solfejando a meio tom.

No passado é outra história!
Outra civilização...
Tem Alvarenga e Ranchinho
Tem Jararaca e Ratinho
Aprontando a gozação
Tem assustado à Vermuth
Ao som de Valdir Calmon
Tem Long-Play da Mocambo
Mas Rosenblit é o bom
Tem Albertinho Limonta
Tem também Mamãe Dolores
Marcelino Pão e Vinho
Tem Bat Masterson, tem Lesse
Túnel do Tempo, tem Zorro
Não se vê tantos horrores.

Lá no passado tem corso
Lança perfume Rodouro
Geladeira Kelvinator
Tem rádio com olho mágico
ABC a voz de ouro
Se ouve Carlos Galhardo
Em Audições Musicais
Piano ao cair da tarde
Cancioneiro de Sucesso
Tem também Repórter Esso
Com notícias atuais.

Tem petisqueiro e bufê
Junto à mesa de jantar
Tem bisqüit e bibelô
Tem louça de toda cor
Bule de ágata, alguidar
Se brinca de cabra cega
De drama, de garrafão
Camoniboi, balinheira
De rolimã na ladeira
De rasteira e de pinhão.

Lá, também tem radiola
De madeira e baquelita
Lá se faz caligrafia
Pra modelar a escrita
Se estuda a tabuada
De Teobaldo Miranda
Ou na Cartilha do Povo
Lendo Vovô Viu o Ovo
E a palmatória é quem manda.

Tem na revista O Cruzeiro
A beleza feminina
Tem misse botando banca
Com seu maiô de elanca
O famoso Catalina
Tem cigarros Yolanda
Continental e Astória
Tem o Conga Sete Vidas
Tem brilhantina Glostora
Escovas Tek, Frisante
Relógio Eterna Matic
Com 24 rubis
Pontual a toda hora.

Se ouve página sonora
Na voz de Ângela Maria
"— Será que sou feia?
— Não é não senhor!
— Então eu sou linda?
— Você é um amor!..."

Quando não querem a paquera
Mulheres falam: "Passando,
Que é pra não enganchar!"
"Achou ruim dê um jeitim!"
"Pise na flor e amasse!"
E AI e POFE! e quizila
Mas o homem não cochila
Passa o pano com o olhar
Se ela toma Postafen
Que é pra bunda aumentar
Ele empina o polegar
Faz sinal de "tudo X"
E sai dizendo "Ô Maré!
Todo boy, mancando o pé
Insistindo em conquistar.

No passado tem remédio
Pra quando se precisar
Lá tem Doutor de família
Que tem prazer de curar
Lá tem Água Rubinat
Mel Poejo e Asmapan
Bromil e Capivarol
Arnica, Phimatosan
Regulador Xavier
Tem Saúde da Mulher
Tem Aguardente Alemã
Tem também Capiloton
Pentid e Terebentina
Xarope de Limão Brabo
Pílulas de Vida do Dr. Ross
Tem também aqui pra nós
Uma tal Robusterina
A saúde feminina.

Vou-me embora pro passado
Pra não viver sufocado
Pra não morrer poluído
Pra não morar enjaulado
Lá não se vê violência
Nem droga nem tanto mau
Não se vê tanto barulho
Nem asfalto nem entulho
No passado é outro astral
Se eu tiver qualquer saudade
Escreverei pro presente
E quando eu estiver cansado
Da jornada, do batente
Terei uma cama Patente
Daquelas do selo azul
Num quarto calmo e seguro
Onde ali descansarei
Lá sou amigo do rei
Lá, tem muito mais futuro
Vou-me embora pro passado


Jessier Quirino é paraibano de Campina Grande, arquiteto por profissão, poeta por vocação

2 de nov. de 2010

Fragmentos...

"vamos ser felizes com os que ficaram...
os que estão sempre em volta...
que não fazem nada especial nos dias especiais...
esses são os que contam..."

"...vamos prosseguindo em nossa luta, criando as oportunidades...
e lutando para transformá-las em sweet reality...
as vezes conseguimos e as vezes, não...
mas, a própria luta já é excitante...
como disse alguém,
e se alguém não disse ainda, então digo eu...
o gostoso é a viagem...
vamos então viajando juntos to somewhere, nowhere, elsewhere..."

"trabalhar ajuda a passar o tempo...
se bem que tomar um bom vinho também ajuda...
se bem que ler um bom livro te faz esquecer o tempo...
se bem que dar um bom beijo te faz parar o tempo...
passado, presente e futuro... tudo ao mesmo tempo... agoraaaaaa"

Estação das perdas

"...De repente percebemos que ganhamos algumas rugas,
algumas dores nas costas (ou nas pernas),
ganhamos celulite, estrias, ganhamos peso.
e perdemos cabelos.
Nos damos conta que perdemos
também o brilho no olhar,
esquecemos os nossos sonhos,
deixamos de sorrir.
perdemos a esperança.
Estamos envelhecendo..."


Aila Magalhães.

27 de out. de 2010

As dores do mundo...

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Martha Medeiros - jornalista e escritora gaúcha.

15 de out. de 2010

My spirit flies to you - Monjes Budistas



See the light at me

Searching from many years...

My spirit flies to you

Now i guess it saw

I dance with the wind

I´m flowing to your dream

You can lose your fear

You can change your life...

Mantra - Nando Reis



Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração
Acordará!...

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência
Adormecerá!...

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar
No mesmo quintal
Da alma ao corpo material...

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando não se têm mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for
Livre do temor...

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá
Para dar amor...

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão
Da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão
Do tempo espiral...

Amor dará e receberá
Do braço, mão
Da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte
O seu dia natal...

Aaadeeeus Dooooor...(4x)

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare (6x)

14 de out. de 2010

Poema enjoadinho

Filhos...Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como o queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filho? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem xampu
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinicius de Morais.

Plantaremos estes arbustos

Plantaremos estes arbustos
que darão flor apenas
daqui a três anos.
Plantaremos estas árvores
que darão fruto um dia,
mas só depois de dez anos.
Não plantaremos jardins de amor,
porque imediatamente
abrem tristeza e saudade.
Não plantaremos lembranças
porque estão desde já e para sempre
carregadas de lágrimas.

Cecília Meireles.

6 de out. de 2010

Poema Sufi

O MAR É UMA COISA...

a espuma, outra;

Esquece a espuma e contempla o mar noite e dia,

Tu olhas para a ondulação da espuma e não para o poderoso mar.

Como barcos, somos jogados daqui para ali,

Somos cegos, embora estejamos no brilhante oceano.

Ah! tu que dormes no barco do corpo,

Tu vês a água; contempla a Água das águas!

Sob a água que tu vês há outra água que a move,

Dentro do espírito há um espírito que o chama."

Rumi - poeta, jurista e teólogo muçulmano persa do século XIII

3 de out. de 2010

Alfonsina y el mar.

Por la blanda arena
Que lame el mar
Su pequeña huella
No vuelve más
Un sendero solo
De pena y silencio llegó
Hasta el agua profunda
Un sendero solo
De penas mudas llegó
Hasta la espuma.

Sabe Dios qué angustia
Te acompañó
Qué dolores viejos
Calló tu voz
Para recostarte
Arrullada en el canto
De las caracolas marinas
La canción que canta
En el fondo oscuro del mar
La caracola.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fuíste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Cinco sirenitas
Te llevarán
Por caminos de algas
Y de coral
Y fosforescentes
Caballos marinos harán
Una ronda a tu lado
Y los habitantes
Del agua van a jugar
Pronto a tu lado.

Bájame la lámpara
Un poco más
Déjame que duerma
Nodriza, en paz
Y si llama él
No le digas nunca que estoy
Di que me he ido.

Te vas Alfonsina
Con tu soledad
¿Qué poemas nuevos
Fueste a buscar?
Una voz antigüa
De viento y de sal
Te requiebra el alma
Y la está llevando
Y te vas hacia allá
Como en sueños
Dormida, Alfonsina
Vestida de mar.

Alfonsina Storni, poetisa argentina, consta que suicidou-se andando para dentro do mar — o que foi poeticamente registrado na canção "Alfonsina y el mar", gravada por Mercedes Sosa; seu corpo foi resgatado do oceano no dia 25 de outubro de 1938. Alfonsina tinha 46 anos.

2 de out. de 2010

Gabriela Mistral

DAME LA MANO

Dame la mano y danzaremos;
dame la mano y me amarás.
Como una sola flor seremos,
como una flor, y nada más...

El mismo verso cantaremos,
al mismo paso bailarás.
Como una espiga ondularemos,
como una espiga, y nada más.

Te llamas Rosa y yo Esperanza;
pero tu nombre olvidarás,
porque seremos una danza
en la colina y nada más...

Lucila Godoy AlcayagaPoetisa chilena (7/4/1889-10/1/1957). Foi a primeira escritora latino-americana a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1945.

1 de out. de 2010

Anayde, a pantera dos olhos dormentes

“(...) O amor que não se sente capaz de um sacrifício não é amor; será, quando muito, desejo grosseiro, expressão bestial dos instintos, incontinência desvairada dos sentidos, que morre com o objetivar-te, sem lograr atingir aquela altura onde a vida se torna um enlevo, um doce arrebatamento, a transfiguração estética da realidade... E eu não quero amar, não quero ser amada assim... Porque quando tudo estivesse findo, quando o desejo morresse, em nós só ficaria o tédio; nem a saudade faria reviver em nossos corações a lembrança dos dias findos, dos dias de volúpia de gozo efêmero, que na nossa febre de amor sensual tínhamos sonhado eternos.

Mas não me julgues por isto diferente das outras mulheres; há, em todas nós, o mesmo instinto, a mesma animalidade primitiva, desenfreada, numas, pela grosseria e desregramento dos apetites; contida, nobremente, em outras, pelas forças vitoriosas da inteligência, da vontade, superiormente dirigida pela delicadeza inata dos sentimento ou pelo poder selético e dignificador da cultura.

Não amamos num homem apenas a plástica ou o espírito: amamos o todo. Sim, meu Hery, nós, as mulheres, não temos meio termo no amor; não amamos as linhas, as formas, o espírito ou essa alguma coisa de indefinível que arrasta vocês, homens, para um ente cuja posse é para vocês um sonho ou raia às lides do impossível. Não, meu Hery, não é assim que as mulheres amam. Amam na plenitude do ser e nesse sentimento concentram, por vezes, todas as forças da sua individualidade física ou moral.

É pois assim que eu te amo, querido; e porque te amo, sinto-me capaz de esperar e de pedir-te que sejas paciente. O tempo passa lento, mas passa...

...E porque ele passa, e porque a noite já vai alta, é-me preciso terminar.

Adeus. Beija-te longamente, Anayde”

Sendo uma mulher emancipada para os costumes do seu tempo, Anayde Beiriz, perturbou a sociedade conservadora da Paraíba, nos anos 20/30.
A exemplo de uma Frida kahlo; de uma Simone de Beauvoir; de uma Patrícia Galvão, de pseudônimo Pagu, ou de uma mítica Branca Dias, heroína do Brasil Colonial, só para ficarmos nesses exemplos, foi mulher muito adiante do seu tempo...

9 de set. de 2010

Adelantado de Nueva Andaluzia






 



Vi o rio Amazonas deitado no seu leito. Vi a importância da Fortaleza de São José. Vi também os namorados apreciando o rio parir uma lua gordinha lá no Quebra-Mar.Vi as crianças empinando suas pipas, livres ao sabor do vento...e mais eu vi em Macapá...
Posted by Picasa

29 de ago. de 2010

Kalachakra, a Roda do Tempo - Dalai Lama


Kalachakra (tib. dus kyi 'khor lo/ Dükyikhorlo), ou Roda do Tempo em sânscrito, é o nome de uma das principais divindades do budismo Vajrayana tibetano. De acordo a tradição, os ensinamentos de Kalachakra foram transmitidos pelo Buddha Shakyamuni no século VI a.C., a pedido de Suchandra, o rei da terra pura de Shambhala. Esses ensinamentos, compilados em um texto chamado Kalachakra Tantra, teriam sido transmitidos de geração a geração, de mestre a discípulo.

Os ensinamentos foram levados ao Tibet no século XI, em duas linhagens separadas (Dro e Rva), unidas posteriormente pelo monge Butön Rinchen Drup. Um de seus discípulos, Chökyi Pel, transmitiu os ensinamentos de Kalachakra ao lama Je Tsong Khapa e, eventualmente, a linhagem chegou ao sétimo Dalai Lama. Ele introduziu os ensinamentos em seu monastério pessoal, o Namgyel, e essa transmissão continua até hoje, com o Dalai Lama atual.

Os ensinamentos registrados no Kalachakra Tantra são interpretados em três níveis — externo, interno e alternativo. O Kalachakra externo se refere ao mundo físico, aos elementos do universo e às leis do tempo e do espaço, lidando com a astronomia, astrologia e matemática. O Kalachakra interno corresponde aos elementos do corpo, aos agregados psicofísicos, às capacidades físicas e psíquicas, lidando com a fisiologia tântrica e com o sistema de energia do corpo humano. O Kalachakra alternativo lida com a base, o caminho e o resultado das yogas, ou meditações, que conduzem ao estado iluminado da divindade Kalachakra e de sua mandala. Deste modo, a prática do Kalachakra alternativo purifica os Kalachakras externo e interno.

Todos elementos dessa mandala — o diagrama simbólico de um palácio divino, a própria roda do tempo — representam algum aspecto da divindade Kalachakra e de sua terra pura. Há 722 divindades na mandala, simbolizando os várias aspectos da consciência e da realidade que constituem a sabedoria de Kalachakra. Interpretar e entender todos estes símbolos equivale a ler e compreender toda a vasta gama de ensinamentos do Kalachakra Tantra.

A divindade Kalachakra reside no centro da mandala. Seu palácio divino é constituído pelas nossas próprias mandalas pessoais: corpo, fala, mente, sabedoria e grande êxtase. O palácio é dividido em quatro quadrantes, cada um deles com muros, portões e centros. As cores são representações específicas dos elementos: preto ou azul, no oeste (abaixo), representa o ar; vermelho, no sul (esquerda), representa o fogo; amarelo ou laranja, no oeste (acima), representa a terra; e branco, no norte (direita), representa a água.

O palácio quadrado das 722 divindades fica sobre o círculo da terra; os outros círculos, representando a água, o fogo, o ar, o espaço e a consciência, se estendem para fora dos muros do palácio. Os círculos externos representam o cosmos, e dez divindades iradas residem em um desses círculos, servindo como protetores.

A mandala de Kalachakra é dedicada à paz e ao equilíbrio interior e exterior. Ao observá-la, pode-se sentir a paz em muitos níveis. Segundo o Dalai Lama, as divindades da mandala criam uma atmosfera favorável, reduzindo a tensão e a violência. "É um modo de plantar um semente, e esta semente terá seu efeito kármico. Não é necessário estar presente à cerimônia de Kalachakra para receber seus benefícios."

O interessante é que após construírem a mandala de areia, os monges a destróem, para simbolizar a impermanencia...

Thangka


Thangka é um tipo de pintura originária do Tibete, durante o reinado do rei Songtsen Gampo, no século VIII, que convidou artistas do Nepal ao Tibete para pintar os murais do templo de Tsuglagkhang, o templo principal da capital de Lhasa. Mais tarde, no século XI, a arte de Thangka começou a tomar influências do oeste quando o famoso monge e estudioso Rinchen Sangpo trouxe artistas da Caxemira. Todavia, as influências diminuíram quando o budismo enfraqueceu-se na Índia, resultando que o estilo Thangka prevalecesse mais no Nepal. A partir do século XIV, Thangka obteve influências da arte chinesa, porém até então um distinto estilo já havia se solidificado no Tibete. Com o passar do tempo diversas escolas de diferenciados estilos surgiram que até hoje se mantém. Todas são pintadas em tecido de algodão com tintas a base de água coradas com pigmentos orgânicos e minerais fixados com goma.

Thangka é uma arte religiosa que budistas usam para representar deuses, deusas, mandalas e figuras históricas. Cada deidade possui medidas geométricas exatas, estudadas e escritas em antigos manuscritos. Essas medidas são baseadas por exemplo, na astrologia, no corpo humano, nas dimensões de diversos tipos de paraísos e de infernos existentes no universo e outros cálculos secretos. Não apenas a exatidão das linhas e do tamanho das imagens que possuam grande importância simbólica, mas também suas cores, a posição do corpo e das mãos, os instrumentos exibidos e as oferendas dadas, guardam valores simbólicos.

28 de ago. de 2010

Seis palavras de conselho do Tibete


Don´t recall - Não lembre - Deixe de lado o que passou
Don´t imagine - Não imagine - Deixe de lado o que pode vir
Don´t think - Não ache que - Deixe de lado o que está acontecendo agora
Don´t examine - Não examine - Não tente entender nada de fora
Don´t control - Não controle - Não tente fazer nada acontecer
Rest - Descanse - Relaxe, agora é o resto.

"Tilopa explicou que, ainda que a semente de gergelim contenha óleo, ela não pode produzir óleo por si mesma, sem o trabalho duro de moer a semente, o óleo não pode ser extraído. Então, ainda que cada ser senciente possua a natureza búdica, sem o trabalho duro de praticar o dharma, não existem meios de realizar nossa natureza búdica inerente"

Fragmentos


“As palavras são apenas pedras postas a
atravessar a corrente de um rio.
Se estão ali é para que possamos
chegar à outra margem.
A outra margem é o que importa.”
José Saramago

Reflexão


Sempre que você sentir que está ficando infeliz, *diminua o ritmo, não se apresse*, faça movimentos suaves como no tai chi chuan. Se estiver triste, feche os olhos e deixe o filme passar muito lentamente. ...
Palavras de Osho.

16 de ago. de 2010

4 de ago. de 2010

05 de agosto - Dia da padroeira de João Pessoa e de todos os alpinistas





Nossa Senhora das Neves é também conhecida como Santa Maria Maior. O título de Nossa Senhora das Neves é devido a uma antiga lenda segundo a qual um casal romano, que pedia à Virgem Maria luzes para saber como empregar a sua fortuna, recebeu em sonhos a mensagem de que Santa Maria desejava que lhe fosse dedicado um templo precisamente no lugar do monte Esquilino que aparecesse coberto de neve. Isto aconteceu na noite de 4 para 5 de agosto, em pleno verão: no dia seguinte, o terreno onde hoje se ergue a Basílica de Santa Maria Maior amanheceu inteiramente nevado.

A festa das Neves é a festa de rua mais tradicional na capital. Acontecem apresentações musicais, montam-se parques, e um grande número de barraquinhas de jogos populares. Não é preciso dizer que a barraca mais frequentada é a da Monga, a mulher macaco.
REMINISCENCIAS DE UM TEMPO BOM...A maçã do amor que gruda nos dentes e nos melecava toda...que delícia; O parque com seus carrosséis e crianças felizes.
Tempo que se foi...

Respingos...


"Dê a quem voce ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar" - Dalai Lama